Este ano, os alunos de Espanhol da ESDMII juntaram-se aos
alunos de artes
e, juntos, deitaram mãos à obra! Deste companheirismo nasce, pela primeira vez,
um altar dedicado ao Día de los Muertos e magnificas pinturas de rosto.
¡Muchísimas gracias a todos!
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Rafael Alves |
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Abílio Queiró |
El Día de los Muertos é uma das principais celebrações mexicanas e, sem dúvida, uma das mais ancestrais. Trata-se duma tradição de origem azteca e, hoje em dia, caracteriza-se por ser uma celebração tanto religiosa como pagã. Um dos aspetos que mais sobressai nesta tradição é a elaboração dos típicos altares, adornados com o pão dos mortos, as caveiras de açúcar, os esqueletos, as flores, as frutas, as imagens dos defuntos e alguns dos seus bens mais preciosos.
A celebração desta festa baseia-se na crença de que os mortos têm autorização, durante estes dias, para visitarem os seus seres queridos. É por essa razão, também, que se costuma iluminar com velas o caminho que vai do cemitério até às casas dos familiares, onde está o altar, ajudando assim os mortos a recordarem o caminho de volta.
Desde a época pré-hispânica que o culto da morte está ligado à vida do povo mexicano. Respeitam-na e brincam com ela, adotando-se uma atitude bastante humorística. Para os indígenas, a morte sempre foi o início de uma nova vida, o que faz com que o povo mexicano trate este tema não só com humorismo, mas também como uma mistura de alegria e tristeza, de devoção e diversão.
Esta tradição é considerada pela Unesco, desde 2003, como Património Cultural Imaterial da Humanidade.
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